e-Procurement 2.0 traz novas possibilidades às empresas
1 de setembro de 2014A otimização de processos e a redução de custos vêm, ao longo dos anos, transformando a área de Supply Chain das empresas brasileiras, que deixou de ser operacional e passou a ser altamente estratégica para os negócios.
Isso vem se intensificando desde 1990, com a estabilização da economia, que gerou aumento da competitividade e levou as companhias a reverem seus processos produtivos e gerenciais para manter a lucratividade numa busca constante por redução de custos e racionalização de processos.
Com o avanço tecnológico nos últimos anos, em especial com o uso comercial da internet, novas possibilidades se abriram para as empresas, especialmente com a opção de realizar operações através de plataformas transacionais – os chamados sistemas de e-Procurement.
Esse sistema, já bastante disseminado no Brasil, tornou-se uma tendência porque permite o gerenciamento das aquisições de bens e serviços, através de uma única ferramenta de trabalho (sem depender de planilhas, trocas de e-mails e ligações).
“Outro importante benefício para os gestores é o acesso total de suas demandas, uma vez que podem acompanhar o status das requisições nas diversas fases do processo de compra com maior transparência e rastreabilidade, pois todas as etapas ligadas à aquisição ficam registradas no sistema”, ressalta Fernando Di Sora, Sócio Diretor da Level Group.
e-Procurement 2.0
Passada mais de uma década da implantação da internet no Brasil, algo que mudou a forma como as corporações e os governos realizam compras, surge uma nova geração de e-Procurement, que envolve, não só ações de tecnologia, mas essencialmente de aporte de inteligência associada aos processos de aquisição, chamado e-Procurement 2.0.
“Se no passado os processos de compras eletrônicas atingiram seus objetivos, agora a grande questão é manter a inovação os processos buscando melhorias na gestão, com o emprego consciente de métodos e tecnologias”, destaca Carlos Moreira, executivo da Level Group.
Hoje, o novo paradigma do setor envolve questões que demandam ações nas várias frentes de oportunidades para a redução de custos. A nova geração de aplicações de procurement precisa cobrir todos os aspectos da gestão de compras, ou seja: análise, planejamento, sourcing, compra e acompanhamento.
“O desafio agora é abandonar os ‘velhos mapas’, que foram seguidos por uma década, e construir novos caminhos que ajudarão as empresas a sair do relativo conforto que a automação produz como impacto positivo na gestão de atividades”, completa Moreira.
Os procurements rumam para uma nova forma de realização de transações em termos de aplicações. Trata-se do que se convencionou chamar de SAAS (Software as a Service – numa tradução livre: software como serviço). O e-Procurement 2.0 é uma plataforma que ajudará as companhias, agindo em múltiplas direções.
No que diz respeito às ferramentas computacionais, o e-Procurement 2.0 oferece inovações. As melhorias estão, não só no sistema de transações – que passa a oferecer novos módulos, mas também na adição de plataformas de Suporte a Decisão – os chamados Dashboard, além do BI (Business Inteligence). Juntos eles passam a ser responsáveis pela gestão dos indicadores que garantem a execução e o acompanhamento dos níveis de serviços – SLA’s, tão fundamentais na realização de serviços de alta performance.
Portanto, o e-Procurement 2.0 é um novo conceito, uma combinação das melhores práticas, e dos mais avançados sistemas tecnológicos que visam à maximização dos resultados.